O cotidiano
(Ary do Cavaco e Silvinho do Pandeiro)
laiá, laiá, ô!
laiá, laiá!
só sei dizer
que o morro canta
laiá, laiá!
só sei dizer
que o morro canta
na cidade batem palma
pega o seu violão
faz samba pro bienal
faz vibrar a multidão
é notícia em jornal
rádio e televisão
eu não sei se é bom ou mal
eu não sei se é mal ou bom
pega o seu violão
faz samba pro bienal
faz vibrar a multidão
é notícia em jornal
rádio e televisão
eu não sei se é bom ou mal
eu não sei se é mal ou bom
lá no morro um crioulo
pega o seu cavaquinho
faz um samba de enredo
com amor e com carinho
e vibrando de alegria
ele espera o grande dia
pra ver o morro cantar
sua linda melodia
pega o seu cavaquinho
faz um samba de enredo
com amor e com carinho
e vibrando de alegria
ele espera o grande dia
pra ver o morro cantar
sua linda melodia
na alegria na tristeza
na riqueza na pobreza
lá na guerra ou na paz
no amor que ficou pra trás
numa mágoa de criança
e o tempo não desfaz
na riqueza na pobreza
lá na guerra ou na paz
no amor que ficou pra trás
numa mágoa de criança
e o tempo não desfaz
para um louco em liberdade
que assalta motorista
para o hino da cidade
que por pouco entra na lista
pra baiana que é mais bela
pra tristeza das favelas
quando morre um bom malandro
se acende quatro velas
que assalta motorista
para o hino da cidade
que por pouco entra na lista
pra baiana que é mais bela
pra tristeza das favelas
quando morre um bom malandro
se acende quatro velas
para o escrete brasileiro
com a volta de Pelé
para São Jorge guerreiro
que o povo ainda tem fé
para o Vietnã valente
para a conquista da lua
para que não morra gente
o transplante continua
com a volta de Pelé
para São Jorge guerreiro
que o povo ainda tem fé
para o Vietnã valente
para a conquista da lua
para que não morra gente
o transplante continua
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