segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Mauro Duarte (Especial)


MAURO DUARTE
(Monograma - c/ Cristina Buarque)
Quando o amor acende a chama
O peito pega fogo e perde a paz
É que o coração de quem ama
Fica sujeito ao que o amor faz
Não se comanda mais

E é daí que nasce o drama
O amor derrama a taça que alma traz
E a luz se mistura a lama
E alma pura cadê? Jamais...

Mas o amor quando é demais
Borda nos lençóis da cama
Aquele monograma das iniciais
E ninguém desfaz a trama

E faz um grande amor em paz...

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Manacéa (Ensaio)


MANACÉA (Ensaio)

01- Quantas lágrimas
02- Sai pra lá
03- Chega de padecer
04- Não há mais amor
05- Sempre teu amor
06- A natureza
07- Minha querida
08- Brasil de ontem
09- Pedro Álvares Cabral
10- Manha brasileira
11- Amor proibido
12- Inesquecivel amor
13- Flor do interior
14- Carro de boi
15- Unidos do morro azul

domingo, 21 de dezembro de 2014

Mauro Duarte (Muita água já rolou - Paulo C. Pinheiro)

 
MAURO DUARTE

Muita água já rolou (Mauro Duarte e Paulo C. Pinheiro)

Muita água já rolou
Depois que o nosso amor passou
Muito orvalho já desceu
Depois que o nosso amor morreu
 
Desceu, rolou e o que tinha pela frente carregou
Morreu, passou, foi levado na corrente o nosso amor 
O orvalho que desceu caiu na fonte
Rolou no monte fez o rio e transbordou

O rio passou por baixo da ponte

E no horizonte essa tristeza o mar levou
 
Todo pranto que correu, toda mágoa que ficou

Teve um vento que bateu e carregou

E esse rio que rompeu, e esse vento que soprou

Sepultaram para sempre o nosso amor

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Mauro Duarte (Especial)


 
MAURO DUARTE
(Aventura - c/ Paulo C. Pinheiro)
 
Nem sempre eu fiz o que bem quis
Também nunca levei em conta
Do tanto que eu fui infeliz
O pouco que eu sou feliz desconta.

Ninguém é mais do que aprendiz
De tudo quanto a vida apronta
E eu não acredito em quem diz
Que encara essa vida e não se amedronta.

É como combater o amor
Não conheço quem seja capaz
E no que diz respeito à dor
Força por força essa força arrasta mais.

Vive sem defesa, criatura
A mercê da loucura
E a procura de paz
Porém eu não reclamo esta aventura
Sinceramente me satisfaz
Sinceramente me satisfaz.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Argemiro Patrocínio e Paulo Vizinho (Cadê Rosalina)


 
Cadê Rosalina
(Argemiro Patrocínio e Paulo Vizinho)
Canta:  Argemiro Patrocínio
 
Sentado no meu cantinho,
sozinho e caladinho,
vivo triste a meditar.

Pensando na Rosalina,
a minha doce menina,
só Deus sabe onde andará.
Ai

Com a mente perturbada
e com a voz embargada,
quase sem poder falar.

Ando tão amargurado,
o coração apaixonado,
pego a viola e começo a cantar.

Cadê você Rosalina?
Cadê você?
Volta depressa
para terminar com o meu padecer.

Dia e noite procurando
sem saber onde encontrar,
perguntava a todo mundo,
ninguém sabia explicar;
o sereno e o orvalho
é que veio me consolar.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Candeia (A paz do coração - 1970)


 
CANDEIA
A PAZ DO CORAÇÃO (Partido Alto)
Canta:  Cabana
 
Eu não troco, não vendo, não empresto nem dou
A paz no coração pelas juras de amor
Quem quiser meu carinho
Terá que provar, amor, provar
Em aventura, benzinho
Eu não vou me arriscar
Só atraco meu barco em porto seguro
Em canoa furada não vou no escuro
Aos meus dezoito anos
Vivi trinta e seis
Chorei, chorei
No oceano da vida quase naufraguei
Eu não troco, eu não vendo, eu não dou

sábado, 29 de março de 2014

Luiz Ayrão (1984)





Cadê Iaiá
(Alceu Maia - Toninho Nascimento)


Iôiô cadê Iáiá
Tá no samba da Portela
Ou não sei onde é que está
Ela agora anda na dela
Já trocaram de lugar
O Iôiô só na janela
Esperando ela chegar

Iáiá jogou fora a roupa velha
E até mudou o modo de se pentear
Diz que já não é nenhuma Amélia
Nem tampouco é Camélia pra cair do galho
e se machucar
Iáiá cansou do velho forno e da cozinha
E hoje caminha pra onde o vento soprar

Quando a formiga
Bota as asinhas de fora
Ela aprende a ir embora
E nunca mais sabe voltar

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Picolino da Portela (O cotidiano - 1969)


 
O cotidiano
(Ary do Cavaco e Silvinho do Pandeiro)
 
laiá, laiá, ô!
laiá, laiá!
só sei dizer
que o morro canta
na cidade batem palma
pega o seu violão
faz samba pro bienal
faz vibrar a multidão
é notícia em jornal
rádio e televisão
eu não sei se é bom ou mal
eu não sei se é mal ou bom
lá no morro um crioulo
pega o seu cavaquinho
faz um samba de enredo
com amor e com carinho
e vibrando de alegria
ele espera o grande dia
pra ver o morro cantar
sua linda melodia
na alegria na tristeza
na riqueza na pobreza
lá na guerra ou na paz
no amor que ficou pra trás
numa mágoa de criança
e o tempo não desfaz
para um louco em liberdade
que assalta motorista
para o hino da cidade
que por pouco entra na lista
pra baiana que é mais bela
pra tristeza das favelas
quando morre um bom malandro
se acende quatro velas
para o escrete brasileiro
com a volta de Pelé
para São Jorge guerreiro
que o povo ainda tem fé
para o Vietnã valente
para a conquista da lua
para que não morra gente
o transplante continua

domingo, 2 de fevereiro de 2014

PORTELA (História das Escolas de Samba - 1974)



LADO A

1. Brasil de ontem, de Manacéia, com o autor (samba-enredo de 1952)
2. Hino da Velha Guarda (samba de quadra, 1972), de Francisco Santana, com o autor
3. O mundo é assim (samba de quadra, 1968), de Alvaiade, com o autor
4. Quitandeiro (partido alto, 1933) de Paulo da Portela, com Alvaiade
5. Brasil, pantheon de glórias, Casquinha-Candeia-Waldir 59-Altair e Bubu (samba-enredo de 1957)
6. Sentimento (samba de quadra, 1945), de Mijinha, com Monarco

LADO B

1. Macunaíma, de David Correia e Norival Reis, com Marcai (samba-enredo de 1975)
2. Recado (samba de quadra), de Paulinho da Viola e Casquinha com Casquinha
3. Rio, Capital Eterna, de Walter Rosa, com o autor (samba-enrêdo de 1960)
4. Falem de mim (partido alto, 1928), de Rufino, com Alcides Lopes e Alvarenga
5. De Paulo da Portela a Paulinho da Viola (samba de quadra, 1973), de Monarco e
Francisco Santana, com Monarco;
Cidade Mulher, de Paulo da Portela, com Alcides Lopes (samba-enredo de 1936)

Direção de Harmonia: Monarco
Ritmo e Harmonia: D. Vicentina, D. Lurdes, Alcides Lopes, Alvaiade, Monarco, Manacéia,
Francisco Santana, Aniceto, Jair do Cavaquinho, Walter Rosa, Casquinha, Marcai.
Gravado em 4 canais, nos estúdios da Hara Internacional, em dezembro de 1974.
Diretor Artístico: Aluízio Falcão
Produção e Direção de Estúdio: J. C. Botezelli (Pelão)
Técnicos de som: Dilson, Aramis e Max Pierre
Mixagem: Jorge da Silva, Aramis e Max Pierre
Lay-out: Mequita
Arte: Ernesto Cerri