domingo, 18 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Aniceto da PORTELA
Quem me ouvir cantar
Interprete: Clara Nunes
Quem me ouvir cantar,
quem me ouvir sorrindo assim,
desconhece a mágoa que está dentro de mim.
Quando eu parar de cantar,
quem me ouvir sorrindo assim,
desconhece a mágoa que está dentro de mim.
Quando eu parar de cantar,
e sorrir, meus olhos
estarão chorando, meu coração penando,
estarão chorando, meu coração penando,
por aquela que
tão longe, vai caminhando,
tão longe, vai caminhando,
sem olhar para trás.
Não voltará jamais.
Não voltará jamais.
Ela não deu a esperança de voltar.
Mas o meu coração,
Mas o meu coração,
não se cansa de clamar.
Ela não volta mais,
Ela não volta mais,
ela não vai voltar, para o meu lar.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Orlando Silva
Orlando Silva-
Portela é Tudo Pra Mim_Carnaval_1971
Gravada em 1970 Disco RCA Camden - CALB-5272:
Samba de Nesdan, Garcia e Silva.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Candeia (Batuqueiro)
Batuqueiro
Abre a roda moçada que o samba é pesado
Sim meu senhor
Batuqueiro que é bamba não é derrubado
Sim meu senhor
Se cair se levanta de bico calado
Sim meu senhor
Batuqueiro de roda não fica sentado
Quem sai com chuva vai se molhar
Quem vai pro samba vai pra sambar
A batucada já começou
O samba é duro, mas sambar eu vou
Abre a roda moçada que eu vim da favela
Sim meu senhor
Sai da porta menino e não abre a janela
Sim meu senhor
Esse samba é pra homem, não é pra donzela
Sim meu senhor
O Marçal está pensando, esperando por ela
Abre a roda moçada que eu vim da favela
Sim meu senhor
Levo para a comadre uma rosa amarela
Sim meu senhor
Venho lá de Mangueira, ainda vou na Portela
Sim meu senhor
E o nêgo comendo farofa amarela
Sim meu senhor
Quero ver a comida que tem na panela
Sim meu senhor
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Walter Rosa
Segundo Rio que passou
Meu povo não é tão cego assim
Para não ver os pontos que a comissão negou
Foi como se fosse à vida da Portela
Um segundo rio que passou
Foi como se fosse à vida da Portela
Um segundo rio que passou
É banalidade, é banalidade
Minha Portela mostrar carnaval na cidade
Saudando o povo, ela é do povo
E no futuro nos aplaudirá de novo
Para não ver os pontos que a comissão negou
Foi como se fosse à vida da Portela
Um segundo rio que passou
Foi como se fosse à vida da Portela
Um segundo rio que passou
É banalidade, é banalidade
Minha Portela mostrar carnaval na cidade
Saudando o povo, ela é do povo
E no futuro nos aplaudirá de novo
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Candeia (Conselho de vadio)
CONSELHO DE VADIO
Se queres ser minha, Iaiá,
Tens que abandonar orgia
Pra gozar de boa vida em minha compania
Mais tarde lhe direi então
Conselhos de vadio é bom
Ó vem se quer, linda mulher...
Tens que abandonar orgia
Pra gozar de boa vida em minha compania
Mais tarde lhe direi então
Conselhos de vadio é bom
Ó vem se quer, linda mulher...
Esta mulher é teimosa
E gosta de trapalhada
Quando ela vai para o samba
Só volta de madrugada!
Te avisei, Mano Alvarenga
Deixa essa mulher pra lá
Ela briga, ela bebe, ela fuma, ela xinga
Não pode ser a dona do teu lar!
(REFRÃO)
O homem da boemia
Ele faz tudo que quer
Mas também se apaixona
Por um amor de uma mulher
Ele faz tudo que quer
Mas também se apaixona
Por um amor de uma mulher
Esta nega ja foi minha, meu camaradinha
E aconteceu:
Não quis ir para a cozinha
No primeiro dia o nosso amor morreu!
(REFRÃO)
Ô, meu cumpade, Candeia
Esta mulher já foi bela
Conheci essa cabrocha
No ensaio da Portela
Eu não quero essa mulher, Alvarenga
Nem na coberta de ouro
Ela é dose pra leão
É a imagem do cão
É um chifre pra touro
Nem na coberta de ouro
Ela é dose pra leão
É a imagem do cão
É um chifre pra touro
(REFRÃO)
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
Chico Santana
Saco de Feijão
Meu Deus mas para que tanto dinheiro
Dinheiro só pra gastar
Que saudade tenho do tempo de outrora
Que vida que eu levo agora
Já me sinto esgotado
E cansado de penar, meu Deus
Sem haver solução
De que me serve um saco cheio de dinheiro
Pra comprar um quilo de feijão
No tempo dos "merréis" e do vintém
Se vivia muito bem, sem haver reclamação
Eu ia no armazém do seu Manoel com um tostão
Trazia um quilo de feijão
Depois que inventaram o tal cruzeiro
Eu trago um embrulhinho na mão
E deixo um saco de dinheiro (ai, ai, meu Deus)
Dinheiro só pra gastar
Que saudade tenho do tempo de outrora
Que vida que eu levo agora
Já me sinto esgotado
E cansado de penar, meu Deus
Sem haver solução
De que me serve um saco cheio de dinheiro
Pra comprar um quilo de feijão
No tempo dos "merréis" e do vintém
Se vivia muito bem, sem haver reclamação
Eu ia no armazém do seu Manoel com um tostão
Trazia um quilo de feijão
Depois que inventaram o tal cruzeiro
Eu trago um embrulhinho na mão
E deixo um saco de dinheiro (ai, ai, meu Deus)
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Alcides Malandro Histórico e Monarco
Se eu soubesse vem depois
Se eu soubesse vem depois
Coitado chega sempre atrasado
Quem mandou você gostar de mim
Para hoje reclamar
O tempo só é ruim para quem não sabe esperar
Se está mal satisfeita mulher
Arrume o que é teu e vai andar
Você perde a mania de andar na vizinhança dizendo que não sabia
Se eu soubesse não teria amizade entre nós dois
Mais o tal do se eu soubesse quase sempre vem depois
Se estás arrependida um conselho vou te dar
Só existe uma saída: arrume o que é teu e vai andar
Coitado chega sempre atrasado
Quem mandou você gostar de mim
Para hoje reclamar
O tempo só é ruim para quem não sabe esperar
Se está mal satisfeita mulher
Arrume o que é teu e vai andar
Você perde a mania de andar na vizinhança dizendo que não sabia
Se eu soubesse não teria amizade entre nós dois
Mais o tal do se eu soubesse quase sempre vem depois
Se estás arrependida um conselho vou te dar
Só existe uma saída: arrume o que é teu e vai andar
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Velha Guarda da Portela
Linda borboleta
não seja buliçosa
Deixa a minha rosa
que tão linda está no galho
é o meu prazer ao amanhecer
fazendo visita
com uma camada de orvalho
quando vem o sol
cobre ela de ouro
Linda borboleta por favor
deixa meu tesouro de real valor
este é um apelo
de um jovem trovador
que se inspira na rosa
pra fazer canção de amor
não seja buliçosa
Deixa a minha rosa
que tão linda está no galho
é o meu prazer ao amanhecer
fazendo visita
com uma camada de orvalho
quando vem o sol
cobre ela de ouro
Linda borboleta por favor
deixa meu tesouro de real valor
este é um apelo
de um jovem trovador
que se inspira na rosa
pra fazer canção de amor
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Marçal
Mil perdões pelo meu senso
De criticar
Mas existo e logo penso
E pensando vou falar
Aos novos compositores
Promissores e empolgados
Reconheço alguns valores
Realmente inspirados
Mas tem gente forçando barra
Gente querendo inventar
Fazendo samba na marra
Sem ligar pra criação
Dessa gente eu gostaria de atenção
Pois nessa terra de ninguém, o samba se mantém bis
Porque mantém a tradição...
O o o, estou querendo criticar pra construir
Pra não deixar quem é do contra criticar
Para acabar com o argumento de quem diz
Que o samba não frutificou, só tem raiz
Vamos escrever ouvindo a voz do coração
Deixar fluir a verdadeira inspiração
E assim realmente criar
Para continuar o que nos ensinou velhos bambas
Só assim sem ter o que falar
Eles vão se curvar, vão cantar e tocar bis
Novos sambas
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Candeia e Casquinha
Eu estou com a vida apertada
Mas hei de sair desse nó
Se ficar marcando touca
Vão fechar meu palitó
Dizem que foi uma nega
Que fez um feitiço pra mim
Porém a ela não dou bola
Pego a viola e canto assim
Bate o pé bate a mão
Bate, bate com o pé no chão
Só a viola consola
A tristeza que trago no meu coração
Dizem que cachaça mata
Cachaça não mata ninguém
O que mata é o Vinho do Porto
Que jogou o morto debaixo do trem
Bate o pé bate a mão
Bate, bate com o pé no chão
Só a viola consola
A tristeza que trago no meu coração
Mas hei de sair desse nó
Se ficar marcando touca
Vão fechar meu palitó
Dizem que foi uma nega
Que fez um feitiço pra mim
Porém a ela não dou bola
Pego a viola e canto assim
Bate o pé bate a mão
Bate, bate com o pé no chão
Só a viola consola
A tristeza que trago no meu coração
Dizem que cachaça mata
Cachaça não mata ninguém
O que mata é o Vinho do Porto
Que jogou o morto debaixo do trem
Bate o pé bate a mão
Bate, bate com o pé no chão
Só a viola consola
A tristeza que trago no meu coração
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Argemiro Patrocínio (Deslize na vida)
Deslize na vida
(Argemiro Patrocínio e Chico Santana)
Canta: Argemiro
Laiá laiá
Laiá laiá
Laiá laiá
A vida
A vida
Não é somente doçura
Tem que haver amargura
Para se dar o valor
Não é somente doçura
Tem que haver amargura
Para se dar o valor
Eu
Tive minha mocidade
Hoje sou um senhor de idade
Conheci sofrimento e dor
Tive minha mocidade
Hoje sou um senhor de idade
Conheci sofrimento e dor
Amigos
Também já tive bastante
Não me largavam um instante
Quando tudo me corria bem
Também já tive bastante
Não me largavam um instante
Quando tudo me corria bem
Sumiram todos
Na minha adversidade
E agora não tenho nenhum
E para ter algum tem que se de verdade
Na minha adversidade
E agora não tenho nenhum
E para ter algum tem que se de verdade
Sendo traiçoeiro
Que de mim quis se vingar
Eu, que era tão feliz
Quando construí meu lar
Tive um deslize na vida
Por um motivo qualquer
Além de perder os amigos
Perdi também a mulher
Que de mim quis se vingar
Eu, que era tão feliz
Quando construí meu lar
Tive um deslize na vida
Por um motivo qualquer
Além de perder os amigos
Perdi também a mulher
A vida
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Casquinha e Davi
Mulata
Casquinha e Davi (Mensageiros do Samba da Portela)
La la la laiá la, la la la laiá la, la la laia la la ia laiá!
Ô ô mulata eu não sei o que você tem,
fico doidinho quando passo por você meu bem,
esse seu modo de andar, esse jeitinho de olhar,
juro mulata você me faz penar! (bis)
Quando você vai lá no bairro onde moro,
interiormente choro porque pisa o meu coração
linda mulata, não seja ingrata,
não me deixe morrer de paixão.
Ô ô mulata eu não sei o que você tem,
fico doidinho quando passo por você meu bem,
esse seu modo de andar, esse jeitinho de olhar,
juro mulata você me faz penar! (bis)
La la la laiá la, la la la laiá la, la la laia la la ia laiá!
Ô ô mulata eu não sei o que você tem,
fico doidinho quando passo por você meu bem,
esse seu modo de andar, esse jeitinho de olhar,
juro mulata você me faz penar! (bis)
Quando você vai lá no bairro onde moro,
interiormente choro porque pisa o meu coração
linda mulata, não seja ingrata,
não me deixe morrer de paixão.
Ô ô mulata eu não sei o que você tem,
fico doidinho quando passo por você meu bem,
esse seu modo de andar, esse jeitinho de olhar,
juro mulata você me faz penar! (bis)
sábado, 17 de setembro de 2011
Mijinha e Monarco
Sofres por querer liberdade (Mijinha e Monarco)
Ouvi dizer
Que sofres por querer liberdade
Se criaste na orgia
Hoje tu estás privada
Teu coração palpita noite e dia
Estás ficando acabada
Está se acabando aos poucos
Quem viver ao teu lado
E não tiver cidado fica louco
Eu não quero enlouquecer
Vou lhe dar a liberdade
Para o bem do meu viver
Que sofres por querer liberdade
Se criaste na orgia
Hoje tu estás privada
Teu coração palpita noite e dia
Estás ficando acabada
Está se acabando aos poucos
Quem viver ao teu lado
E não tiver cidado fica louco
Eu não quero enlouquecer
Vou lhe dar a liberdade
Para o bem do meu viver
sábado, 3 de setembro de 2011
Noca da PORTELA e Mauro Duarte (Timidez)
Nossa timidez
Fez conosco fez o que faz com muitos
Sinceramente amor
Sem ela há tempo estaríamos juntos
Nosso olhar fugia temendo a realidade
E a gente sem saber
Que os nossos corações se amavam de verdade
Quanto tempo chorado
Quanto tempo sofrido
Vamos recuperar esse tempo perdido amor
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Wilson Moreira
Senhora Liberdade (Wilson Moreira e Nei Lopes)
Abre as asas sobre mim
Oh senhora liberdade
Eu fui condenado
Sem merecimento
Por um sentimento
Por Uma paixão
Violenta emoção
Pois amar foi meu delito
Mas foi um sonho tão bonito
Hoje estou no fim
Senhora liberdade abre as asas sobre mim (2x)
Não vou passar por inocente
Mas já sofri terrivelmente
Oh senhora liberdade
Eu fui condenado
Sem merecimento
Por um sentimento
Por Uma paixão
Violenta emoção
Pois amar foi meu delito
Mas foi um sonho tão bonito
Hoje estou no fim
Senhora liberdade abre as asas sobre mim (2x)
Não vou passar por inocente
Mas já sofri terrivelmente
Por caridade, oh liberdade abre as asas sobre mim (2x)
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Alvaiade (O mundo é assim)
O Mundo é Assim
Composição: Alvaiade (1968)
O dia se renova todo dia
Eu envelheço cada dia e cada mês
O mundo passa por mim todos os dias
Enquanto eu passo pelo mundo uma vez
A natureza é perfeita
Não há quem possa duvidar
A noite é o dia que dorme
O dia é a noite ao despertar
Composição: Alvaiade (1968)
O dia se renova todo dia
Eu envelheço cada dia e cada mês
O mundo passa por mim todos os dias
Enquanto eu passo pelo mundo uma vez
A natureza é perfeita
Não há quem possa duvidar
A noite é o dia que dorme
O dia é a noite ao despertar
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Paulinho da Viola
Coisas do Mundo minha nêga (1968)
Hoje eu vim minha nega
Como venho quando posso
Na boca as mesmas palavras
No peito o mesmo remorso
Nas mãos a mesma viola onde eu gravei o teu nome (bis)
Venho do samba há tempo, nega
Venho parando por ai
Primeiro achei zé fuleiro que me falou de doença
Que a sorte nunca lhe chega
Que está sem amor e sem dinheiro
Perguntou se não dispunha de algum que pudesse dar
Puxei então da viola
Cantei um samba pra ele
Foi um samba sincopado
Que zombou de seu azar
Hoje eu vim, minha nega
Andar contigo no espaço
Tentar fazer em teus braços um samba puro de amor
Sem melodia ou palavra pra não perder o valor (bis)
Depois encontrei seu bento, nega
Que bebeu a noite inteira
Estirou-se na calçada
Sem ter vontade qualquer
Esqueceu do compromisso que assumiu com a mulher
Não chegar de madrugada
E não beber mais cachaça
Ela fez até promessa
Pagou e se arrependeu
Cantei um samba pra ele que sorriu e adormeceu
Hoje eu vim, minha nega
Querendo aquele sorriso
Que tu entregas pro céu
Quando eu te aperto em meus braços
Guarda bem minha viola, meu amor e meu cansaço (bis)
Por fim achei um corpo, nega
Iluminado ao redor
Disseram que foi bobagem
Um queria ser melhor
Não foi amor nem dinheiro a causa da discussão
Foi apenas um pandeiro
Que depois ficou no chão
Não tirei minha viola
Parei, olhei, fui-me embora
Ninguem compreenderia um samba naquela hora
Hoje eu vim, minha nega
Sem saber nada da vida
Querendo aprender contigo a forma de se viver
As coisas estão no mundo só que eu preciso aprender (bis)
Como venho quando posso
Na boca as mesmas palavras
No peito o mesmo remorso
Nas mãos a mesma viola onde eu gravei o teu nome (bis)
Venho do samba há tempo, nega
Venho parando por ai
Primeiro achei zé fuleiro que me falou de doença
Que a sorte nunca lhe chega
Que está sem amor e sem dinheiro
Perguntou se não dispunha de algum que pudesse dar
Puxei então da viola
Cantei um samba pra ele
Foi um samba sincopado
Que zombou de seu azar
Hoje eu vim, minha nega
Andar contigo no espaço
Tentar fazer em teus braços um samba puro de amor
Sem melodia ou palavra pra não perder o valor (bis)
Depois encontrei seu bento, nega
Que bebeu a noite inteira
Estirou-se na calçada
Sem ter vontade qualquer
Esqueceu do compromisso que assumiu com a mulher
Não chegar de madrugada
E não beber mais cachaça
Ela fez até promessa
Pagou e se arrependeu
Cantei um samba pra ele que sorriu e adormeceu
Hoje eu vim, minha nega
Querendo aquele sorriso
Que tu entregas pro céu
Quando eu te aperto em meus braços
Guarda bem minha viola, meu amor e meu cansaço (bis)
Por fim achei um corpo, nega
Iluminado ao redor
Disseram que foi bobagem
Um queria ser melhor
Não foi amor nem dinheiro a causa da discussão
Foi apenas um pandeiro
Que depois ficou no chão
Não tirei minha viola
Parei, olhei, fui-me embora
Ninguem compreenderia um samba naquela hora
Hoje eu vim, minha nega
Sem saber nada da vida
Querendo aprender contigo a forma de se viver
As coisas estão no mundo só que eu preciso aprender (bis)
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Cristina Buarque e Velha Guarda da Portela
Amor proibido, Eu perdi você e Adeus eu vou partir (a letra está neste BLOG)
Homenagem aos Compositores Mijinha e Chico Santana
quinta-feira, 14 de julho de 2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Antonio Caetano
ALEGRIA TU TERÁS
(Antonio Caetano)
Alegria tu terás
Canta para ver como é sublime, ô nega
Tua paixão se desfaz
Não volta mais,não volta mais
A rosa que desfolhou
Foi por se achar cansada
De tanto fazer bonito
No romper da madrugada
Minha cabrocha
Meu divino redentor
Sou capaz de andar de rastro
Por causa do teu amor
(Alegria tu terás)
Alegria tu terás
Fico triste, afinal
Você vai saber por quê
Para me livrar do mal
Que hoje eu fujo de você
Tanto faz eu trabalhar
Como ser rapaz vadio
A roupa que Deus me dá
É de acordo com o frio
domingo, 10 de julho de 2011
Monarco
O passado da PORTELA
Um dia um portelense de outrora
Transbordante de alegria,
Proferiu em linhas de um samba comovente
Que deixou muita saudade na gente.
Proferiu em linhas de um samba comovente
Que deixou muita saudade na gente.
Quero referir-me àquele avante
Frase bem interessante,
Quando o ideal é conquistar
Vitória retumbante.
Alertando a mocidade
Com palavras que estão na memória,
O passado da portela
É coberto de vitória.
O que nos vale é a fé
Que encoraja e conduz,
Portelense de verdade
Que defende oswaldo cruz.
(lá lalaiá laiá lalaiá lalaiá laiá)
terça-feira, 5 de julho de 2011
Chico Santana
Vaidade de um sambista
Um dia um sambista em sua vaidade
Disse que vitória pra Portela é banalidade
Mais tarde outro dizia
Mesmo derrotados cantaremos com alegria
Ganhar todo mundo sabe, sorrir e sente prazer
Mas o bonito é saber perder
A Portela enfrenta derrota como vitória
O seu passado é repleto de glória
O seu azul e branco quando desce é pra valer
Só a Portela sabe ganhar e perder
Um dia um sambista em sua vaidade
Disse que vitória pra Portela é banalidade
Mais tarde outro dizia
Mesmo derrotados cantaremos com alegria
Ganhar todo mundo sabe, sorrir e sente prazer
Mas o bonito é saber perder
A Portela enfrenta derrota como vitória
O seu passado é repleto de glória
O seu azul e branco quando desce é pra valer
Só a Portela sabe ganhar e perder
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Zé Ketti - Praça 11, Berço do Samba
Favela
Do camisa preta
Dos sete coroas
Pra ver o teu samba
Favela
Era criança na praça onze
Eu corria pra te ver desfilar
Favela
Queremos teu samba
Teu samba era quente
Fazia meu povo vibrar
Até a lua a lua cheia
Sorria, sorria
Milhões de estrelas brilhavam por um lugar melhor
Queriam ver a Portela
Mangueira estarcio de sá
E a favela com as suas baianas tradicionais
Brilhavam mais do que a luz do antigo lampião a gás
Fragmentos de brilhantes
Como fogos de artifícios
Desprendiam lá do céu
E caiam como flores na cabeça das pastoras
E do samba de Noel
Correrias e empurrões
Gritarias e aplausos
E o sino da capela não parava de bater
Os malandros vinham ver
Se o samba estava certo, se
Enquanto as cabrochas
Gingavam no seu rebolado
No ritmo da batucada
De olho cumprido
Que nem bobinho
Eu terminava durmindo na calçada
De olho cumprido
Que nem bobinho
Eu acabava durmindo na calçada
Do camisa preta
Dos sete coroas
Pra ver o teu samba
Favela
Era criança na praça onze
Eu corria pra te ver desfilar
Favela
Queremos teu samba
Teu samba era quente
Fazia meu povo vibrar
Até a lua a lua cheia
Sorria, sorria
Milhões de estrelas brilhavam por um lugar melhor
Queriam ver a Portela
Mangueira estarcio de sá
E a favela com as suas baianas tradicionais
Brilhavam mais do que a luz do antigo lampião a gás
Fragmentos de brilhantes
Como fogos de artifícios
Desprendiam lá do céu
E caiam como flores na cabeça das pastoras
E do samba de Noel
Correrias e empurrões
Gritarias e aplausos
E o sino da capela não parava de bater
Os malandros vinham ver
Se o samba estava certo, se
Enquanto as cabrochas
Gingavam no seu rebolado
No ritmo da batucada
De olho cumprido
Que nem bobinho
Eu terminava durmindo na calçada
De olho cumprido
Que nem bobinho
Eu acabava durmindo na calçada
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Mauro Duarte/Elton Medeiros/Noca da PORTELA
Vazio - Mauro Duarte
(Mauro Duarte / Elton Medeiros)
Ando tão vazio
E esta irregularidade persiste
Se pelo menos existisse uma saudade
Eu estaria triste
Silêncio trago dentro de minh'alma enfim
Não sei pra onde vou nem de onde vim
Se faço referência a tão cruel situação
É num instante de alucinação
Timidez - Cistina Buarque
(Mauro Duarte / Noca Da Portela)
Nossa timidez
Fez conosco fez o que faz com muitos
Sinceramente amor
Sem ela há tempo estaríamos juntos
Nosso olhar fugia temendo a realidade
E a gente sem saber
Que os nossos corações se amavam de verdade
Quanto tempo chorado
Quanto tempo sofrido
Vamos recuperar esse tempo perdido amor
(Mauro Duarte / Elton Medeiros)
Ando tão vazio
E esta irregularidade persiste
Se pelo menos existisse uma saudade
Eu estaria triste
Silêncio trago dentro de minh'alma enfim
Não sei pra onde vou nem de onde vim
Se faço referência a tão cruel situação
É num instante de alucinação
Timidez - Cistina Buarque
(Mauro Duarte / Noca Da Portela)
Nossa timidez
Fez conosco fez o que faz com muitos
Sinceramente amor
Sem ela há tempo estaríamos juntos
Nosso olhar fugia temendo a realidade
E a gente sem saber
Que os nossos corações se amavam de verdade
Quanto tempo chorado
Quanto tempo sofrido
Vamos recuperar esse tempo perdido amor
domingo, 29 de maio de 2011
Alvaiade e Djalma Mafra
Embrulho
Enquanto você não for eu não sossego
Você é o embrulho que eu carrego
Darei doces a Cosme e velas a nossa senhora
Se amanhã, você me disser que vais embora
Na tua vida eu sempre fui e tábua de salvação
E você finge não entender a situação
Vai na paz minha escurinha
Infelizmente voc~e não pode ser minha
Enquanto você não for eu não sossego
Você é o embrulho que eu carrego
Darei doces a Cosme e velas a nossa senhora
Se amanhã, você me disser que vais embora
Na tua vida eu sempre fui e tábua de salvação
E você finge não entender a situação
Vai na paz minha escurinha
Infelizmente voc~e não pode ser minha
quinta-feira, 12 de maio de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
sábado, 2 de abril de 2011
sábado, 19 de março de 2011
Chico Santana e Alvaiade (Vida de fidalga)
Vida de Fidalga
Tu, que tinhas vida de fidalga
Hoje vive a pão e água
Coisa que me comoveu
Tu mudaste tanto, tanto, tanto
Que até provocas pranto
Em um homem como eu
Ao ver tua desdita feriu-me o coração
Quem passava a pão e vinho, hoje vive a água e pão
Foi tão pesado o castigo que o destino te deu
Que até provocas pranto
Em um homem como eu
Hoje vive a pão e água
Coisa que me comoveu
Tu mudaste tanto, tanto, tanto
Que até provocas pranto
Em um homem como eu
Ao ver tua desdita feriu-me o coração
Quem passava a pão e vinho, hoje vive a água e pão
Foi tão pesado o castigo que o destino te deu
Que até provocas pranto
Em um homem como eu
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Chico Santana
Traíra meu parente
O bambeia guiné
O bambeia guiné
Traíra comeu parente
Peixe bom é jacaré
Tráira comeu parente
Na beirada da lagoa
Quem não comeu jacaré
Não sabe que a carne é boa
O bambeia guiné
O bambeia guiné
Traíra comeu parente
Peixe bom é jacaré
Traíra comeu parente
Peixe bom é jacaré
Carangueijo não é peixe
Carangueijo peixe é
O bambeia guiné
O bambeia guiné
Traíra comeu parente
Peixe bom é jacaré
Eu comi uma traíra
Lá na casa da vizinha
Mas ficou atravessada
Na garganta uma espinha
O bambeia guiné
O bambeia guiné
Traíra comeu parente
Peixe bom é jacaré
Tráira comeu parente
Na beirada da lagoa
Quem não comeu jacaré
Não sabe que a carne é boa
O bambeia guiné
O bambeia guiné
Traíra comeu parente
Peixe bom é jacaré
Traíra comeu parente
Peixe bom é jacaré
Carangueijo não é peixe
Carangueijo peixe é
O bambeia guiné
O bambeia guiné
Traíra comeu parente
Peixe bom é jacaré
Eu comi uma traíra
Lá na casa da vizinha
Mas ficou atravessada
Na garganta uma espinha
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