MAURO DUARTE
(Aventura - c/ Paulo C. Pinheiro)
Nem sempre eu fiz o que bem quis
Também nunca levei em conta
Do tanto que eu fui infeliz
O pouco que eu sou feliz desconta.
Ninguém é mais do que aprendiz
De tudo quanto a vida apronta
E eu não acredito em quem diz
Que encara essa vida e não se amedronta.
É como combater o amor
Não conheço quem seja capaz
E no que diz respeito à dor
Força por força essa força arrasta mais.
Vive sem defesa, criatura
A mercê da loucura
E a procura de paz
Porém eu não reclamo esta aventura
Sinceramente me satisfaz
Sinceramente me satisfaz.